Présentation du blog / Presentazione del blog

« Questo blog nasce da una grande passione per la poesia e per i poeti di lingua portoghese. Qui troverete poesie e prose poetiche seguite dalla traduzione in italiano e francese ».

« Este blogue brota de uma grande paixão pela poesia e pelos poetas da língua portuguesa. Aqui vocês encontrarão poemas e prosas poéticas, acompanhados da sua tradução em italiano e francês ».

« Ce blog est né d'une grande passion pour la poésie et les poètes de langue portugaise et a pour vocation de vous les faire découvrir. Vous trouverez ici les poèmes, en vers ou en prose, de poètes de tous horizons, accompagnés de leur traduction en italien et en français ».


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Hybris


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Altra traduzione:
Antônio Brasileiro »»
 
Os três movimentos da sonata (1980) »»
 
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Hybris
Hybris


Quando se desvelar a minha face,
a verdadeira
face

(estampada na nuvem? não:
cravada
num espelho de aço, irremovível)

vós sabereis quem sou, que faço nesses lados
ante o silêncio dos deuses —
com uma pedra
    na mão.
Quando verrà rivelato il mio volto,
il vero
volto

(impresso su una nuvola? no:
inchiodato
su uno specchio d’acciaio, inamovibile)

voi saprete chi sono, che ci faccio da queste parti
davanti al silenzio degli dei —
con una pietra
    in mano.
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Pablo Picasso
Figura (1947)
...

AUTEUR SUIVI / AUTORE SEGUITO



Nuno Rocha Morais

Nuno Rocha Morais (Porto, 1973 – Luxemburgo, 2008) foi um poeta português. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1995.

Grato pela tua nudez...


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Grato pela tua nudez...
Merci pour la nudité...


Grato pela tua nudez que me revela
Sempre outro o teu corpo,
Que continua a caminhar para mim,
Para me abrir a porta
Algures numa miragem
Como se fosse ainda possível
Entrar para te abraçar.
Algum dia a perda se aquietará
E se deixará enfim afagar,
Como um animal dócil,
E clara nos seus contornos


Merci pour la nudité qui me révèle
Ton corps toujours autre,
Qui pour moi, continue de marcher,
Qui vient m'ouvrir la porte
Quelque part dans un mirage
Comme si c'était encore possible
Tu entres pour que je t'embrasse.
Un jour la perte envers toi s'apaisera
Et pour finir se laissera caresser,
Comme un animal docile,
Et clair dans ses contours.


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Pierre Bonnard
Intérieur avec nu, ou Le lever, femme nue assise sur son lit
(1905)
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Últimos Poemas (2009)

Ilustrações de Rasa Sakalaité




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