Présentation du blog / Presentazione del blog

« Questo blog nasce da una grande passione per la poesia e per i poeti di lingua portoghese. Qui troverete poesie e prose poetiche seguite dalla traduzione in italiano e francese ».

« Este blogue brota de uma grande paixão pela poesia e pelos poetas da língua portuguesa. Aqui vocês encontrarão poemas e prosas poéticas, acompanhados da sua tradução em italiano e francês ».

« Ce blog est né d'une grande passion pour la poésie et les poètes de langue portugaise et a pour vocation de vous les faire découvrir. Vous trouverez ici les poèmes, en vers ou en prose, de poètes de tous horizons, accompagnés de leur traduction en italien et en français ».


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Hybris


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Hybris
Hybris


Quando se desvelar a minha face,
a verdadeira
face

(estampada na nuvem? não:
cravada
num espelho de aço, irremovível)

vós sabereis quem sou, que faço nesses lados
ante o silêncio dos deuses —
com uma pedra
    na mão.
Quando verrà rivelato il mio volto,
il vero
volto

(impresso su una nuvola? no:
inchiodato
su uno specchio d’acciaio, inamovibile)

voi saprete chi sono, che ci faccio da queste parti
davanti al silenzio degli dei —
con una pietra
    in mano.
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Pablo Picasso
Figura (1947)
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AUTEUR SUIVI / AUTORE SEGUITO



Nuno Rocha Morais

Nuno Rocha Morais (Porto, 1973 – Luxemburgo, 2008) foi um poeta português. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1995.

Que não acabes nunca...


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Que não acabes nunca...
Que n'en finisse jamais...


Que não acabes nunca de me esquecer
(A memória como um dente-de-leão
Que resiste a todos os sopros,
Um lume de partículas suspensas
Pairando como luz num dia de Verão,
Enxames crepusculares sobre um curso de água).
Que indelével seja qualquer coisa,
Um cristal de noite, o resto de um riso,
Uma cintilação na nebulosa de instantes
Em que acordámos juntos
E percebemos, num misto de alívio e alegria,
Que o amor não tinha acabado ainda,
Que ainda não nos deitáramos a perder.


Que tu n'en finisses jamais de m'oublier
(La mémoire est une dent-de-lion
Qui résiste à tous les souffles,
Un jeu d'étincelles en suspension
Flottant comme au soleil un jour d'été,
Essaims crépusculaires sur un cours d'eau).
Que chaque chose soit indélébile,
Un cristal de nuit, l'éclat d'un rire,
Une scintillation dans la nuée des instants
En laquelle nous nous accordons,
Où nous percevons apaisement et joie mêlés,
Que l'amour ne soit pas encore fini,
Allant nous coucher pour le perdre encore.


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Soga Shōhaku (1730 - 1781)
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Últimos Poemas (2009)

Ilustrações de Rasa Sakalaité




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