Présentation du blog / Presentazione del blog

« Questo blog nasce da una grande passione per la poesia e per i poeti di lingua portoghese. Qui troverete poesie e prose poetiche seguite dalla traduzione in italiano e francese ».

« Este blogue brota de uma grande paixão pela poesia e pelos poetas da língua portuguesa. Aqui vocês encontrarão poemas e prosas poéticas, acompanhados da sua tradução em italiano e francês ».

« Ce blog est né d'une grande passion pour la poésie et les poètes de langue portugaise et a pour vocation de vous les faire découvrir. Vous trouverez ici les poèmes, en vers ou en prose, de poètes de tous horizons, accompagnés de leur traduction en italien et en français ».


 ACTUALITÉS DU BLOG / NOTIZIE SUL BLOG



Fechamos o corpo...


Nome:
 
Collezione:
 
Altra traduzione:
Paulo Leminski »»
 
40 clics em Curitiba (1976) »»
 
Francese »»
«« precedente / Sommario / successivo »»
________________


Fechamos o corpo...
Chiudiamo il corpo...


Fechamos o corpo
como quem fecha um livro
por já sabê-lo de cor.

Fechando o corpo
como quem fecha um livro
em língua desconhecida
e deconhecido o corpo
desconhecemos tudo.
Chiudiamo il corpo
come si chiude un libro
che già si sa a memoria.

Chiudendo il corpo
come si chiude un libro
in una lingua ignota
e ignorando il corpo
ignoriamo tutto.
________________

Guillaume Bresson
Senza titolo, mostra 'La caduta dei corpi' (2024)
...

AUTEUR SUIVI / AUTORE SEGUITO



Nuno Rocha Morais

Nuno Rocha Morais (Porto, 1973 – Luxemburgo, 2008) foi um poeta português. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1995.

Em Itália


Nome:
 
Collezione:
 
Altra traduzione:
Nuno Rocha Morais »»
 
Últimos Poemas (2009) »»
 
Francese »»
«« 47 / Sommario (48) / 49 »»
________________


Em Itália
In Italia


Estivemos em cem cidades,
Faltarão outras cem
Para o caminho estar apenas começado.
Juntos subíamos às torres, juntos chegávamos,
De cada cimo partia o teu sorriso
Até à cidade seguinte,
Sempre para sul, sempre para sul –
O meu anfitrião em Otranto.
Entre colinas, segredado pela distância,
O mar, como querendo dividir-se e dividir-se,
Oliveira e pedra sob o sol ligure,
Esplendor de mármore multicolor.
Eis aqui o pálio de algo em mim contra si próprio
E a graça toscana que é já tua,
E a tarde bailando, velida,
De colina em colina,
Num mundo ainda antigo.

Siamo stati in cento città,
Ne mancheranno altre cento
Lungo la strada appena incominciata.
Saliti insieme sulle torri ed arrivati insieme,
Da ogni cima partiva il tuo sorriso
Fino alla città seguente,
Sempre più a sud, sempre più a sud –
Il mio anfitrione è a Otranto.
In mezzo alle colline, celato dalla distanza,
Il mare, come se volesse dividersi e dividersi,
Oliveti e pietre sotto il sole ligure,
Splendore di marmi variegati.
Qui c’è il palio di qualcosa in me contro se stesso
E la grazia toscana che è già tua,
E la sera danzante, venusta,
Di collina in collina,
In un mondo ancora antico.

________________

Piero della Francesca
Il ritrovamento della vera Croce
(dettaglio con veduta di Arezzo) (1452-1466)
...


Últimos Poemas (2009)

Ilustrações de Rasa Sakalaité




Edições QUASI